A Nave Vaga está em processo de gravação de nosso primeiro álbum e neste momento estamos finalizando a pré-produção do material do disco Ternura Inox e em Outubro entramos no Estúdio para as gravações.
Temos uma música de composição do Edu, duas que são músicas que compus sobre letras da Tati (uma delas em francês) e as demais são composições minhas sobre a qual a Nave Vaga debruçou e transformou em uma jornada musical refinada e ao mesmo temo confortável e sutil.
Ainda temos muito trabalho pra chegar ao que queremos e ai que começam os verdadeiros esforços.
Temos um desafio bem maior que o de gravar um Álbum com composições originais em gravação de qualidade e sem selo nem gravadora. Esse desafio é o de divulgar e vender esse material. Como vocês sabem o tradicional modelo das majors se foi e não estava com cara de que voltaria. Tanto pela interferência da internet nos modos de consumo, principalmente do consumo de conteúdo, quanto pela perversidade na distribuição dos ganhos de um Álbum musical, que hoje beira os ridículos 10% para o artista.
Não podemos cair na armadilha de querer distribuir nosso som somente em um modelo, creio que devemos pensar agressivamente, pois o mundo comercial é de quem grita de forma mais sentida e forte. Capacidade pra isso nós temos e agora temos que pensar e definir como fazer.
Temos dezenas de pontos fortes ao nosso favor: Nosso som é um som genuíno, relativamente 'pop' e ao mesmo tempo cerebral, temos musicas pra gravar vários discos, temos o conhecimento do Edu da cena e do mercado cultural, temos minha experiência em negócios, temos a cena e o mercado musicais franceses que a Tati nos introduz e obviamente nossos talentos e criatividade. Mas mesmo assim, penso que não podemos esmorecer nesse ponto: como vender um trabalho em que estamos investindo tanto capital de trabalho quanto capital financeiro?
Uma das saídas mais interessantes que vi até então é o já conhecido case do Jumbo Elektro com o lançamento e venda do disco terrorist, eles “empregaram” o público como representantes de venda comissionados e oferecem vários tipos de pacotes, abrangendo formato e qualidade da faixa que podem ter preços desde o freemium ao Premium. Vejam o caso deles ai no link do Gizmodo enviado pelo @phonobase e vamos pensar nesses novos modelos. O que for encontrando vou publicando.
